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Café arábica do Brasil desafia grãos premium em mercado global


O café arábica do Brasil chegou em grandes volumes ao principal mercado de fixação de preços do mundo, disseram traders, em um novo desafio para grãos premium escolhidos a dedo de fazendas menores e menos eficientes em outras partes da América Latina e da África.


Potência agrícola, o Brasil cultiva quase metade do arábica do mundo, colhido em boa parte por máquinas em grandes plantações. Mas alguns de seus grãos, conhecidos como arábicas não lavados ou “naturais”, não haviam sido usados ​​anteriormente para contratos de café de referência em todo o mundo.


Agora, os comerciantes globais estão adicionando esses grãos brasileiros cada vez mais saborosos às sacas usadas para fechar esses contratos, disseram cinco comerciantes à Reuters, marcando uma mudança estrutural não reportada anteriormente que deve pesar sobre os preços mundiais do café no longo prazo, afirmaram os traders e outros quatro agentes da indústria.


A Cecafé, associação de exportadores de café do Brasil, confirmou que esses grãos agora estão sendo incluídos nos estoques da bolsa, dizendo que é um reconhecimento por seu sabor e qualidade aprimorados.


A Intercontinental Exchange (ICE) não respondeu ao ser questionada sobre se estava ciente da mudança nos tipos de grãos entregues, mas disse que o processo de classificação da bolsa foi projetado para proteger os padrões.





(Fonte: Divulgação/Forbes Agro)

 

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